sábado, 24 de novembro de 2012

De acordo com GRANATIC (2005) o esquema abaixo é importante para quem precisa escrever um texto dissertativo e  ainda não possui  muita habilidade.


ESQUEMA DE DISSERTAÇÃO Nº 01

 

Título


§ = TEMA + argumento 01+ argumento 02 + argumento 03.  Introdução.

                                                                                                   .                                                            

§ = Desenvolvimento do argumento 01.

§ = Desenvolvimento do argumento 02.          Desenvolvimento.

4 º§ = Desenvolvimento do argumento 03.

§ = Expressão inicial + reafirmação do tema   + observação final.     Conclusão.

O esquema acima pode ser usado para desenvolver qualquer texto dissertativo. Ele lhe será útil para que você possa estruturar satisfatoriamente os argumentos, garantirá ainda a organização e coerência de seu  texto.

A maioria dos vestibulares e concursos apresenta um tema para que seja desenvolvido.  

 

De acordo com o esquema citado, o aluno deve acrescentar ao tema três argumentos (é importante fazer a conexão do tema com os argumentos através de conectivos ou elementos de coesão). Feito isso, a introdução de seu  texto estará pronta.

 

No segundo, terceiro e quarto parágrafos serão desenvolvidas respectivamente as ideias apresentadas nos argumentos 01, 02 e 03. Feito isso estará pronto o desenvolvimento de seu texto.

 

No quinto parágrafo que será a conclusão de seu texto, deve-se iniciar com uma expressão inicial (Dessa forma, Sendo assim, Em vista dos argumentos apresentados, Em virtude do que foi mencionado, Assim, Tendo em vista os aspectos apresentados...), são inúmeras as possibilidades para iniciar a conclusão de seu texto. Após a expressão inicial, volte ao tema (pode até copiá-lo com pequenas alterações), seguidas de sua observação final, isto é, a conclusão que você chegou depois de desenvolver os três argumentos conforme o esquema acima. Sua dissertação está pronta! Leia-a com atenção fazendo as devidas correções e passe-a a limpo.

 

Que tal praticar? Siga as orientações acima e desenvolva o tema abaixo. Foi apresentado alguns argumentos para facilitar a primeira escrita.

 

Tema: Os habitantes da cidade de São Paulo passam diariamente por algumas dificuldades.

 

1º argumento: O transito está cada vez mais congestionado;

2º argumento: Assaltos ocorrem a todo instante;

3º argumento: Os índices de poluição estão chegando a níveis alarmantes.

Boa sorte!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Avaliação para as séries finais do Ensino Fundamental - com gabarito

 

01 - A análise sintática é definida pela relação que se estabelece entre palavras ou grupos de palavras dentro de um contexto. Relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª, observando a correta classificação dos termos destacados. A seguir, assinale a alternativa CORRETA:

1. Objeto direto  2. Objeto indireto   3. Complemento nominal   4. Agente da passiva

(    ) " A fome pode determinar a supressão de uma delas."   (    ) " A destruição não atinge o princípio universal e comum."

(    ) " Uma das tribos será exterminada pela outra."   (    ) "... e morrem de inanição."

a) 3, 1, 4, 2   b) 1, 2, 3, 4  c) 2, 4, 1, 3  d) 4, 3, 2, 1  e) 3, 4, 1, 3

02. Em: Tinha grande amor à humanidade / As ruas foram lavadas pela chuva / Ele é rico em virtudes. Os termos destacados são, respectivamente:

a) complemento nominal, agente da passiva, complemento nominal  b) objeto indireto, agente da passiva, objeto indireto

c) complemento nominal, objeto indireto, complemento nominal  d) objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva 

e) objeto direto, objeto indireto, complemento nominal


03. Assinale o item em que a função não corresponde ao termo em destaque:

a) Comer demais é prejudicial à saúde. (complemento nominal)   b) Jamais me esquecerei de ti. (objeto indireto)

c) Ele foi cercado de amigos sinceros. (agente da passiva)  d) Não tens interesse pelos estudos. (complemento nominal)

e) Ele tinha receio de tudo a sua volta.. (objeto indireto)

04. Em todas as alternativas abaixo, há objeto direto preposicionado, exceto em:

a) Acho que ela não consegue amar a ninguém.   b) Dedicou–se a estudos matemático.

c) Para sair com a turma o diretor escolheu a nós.  d) Ofenderam a mim e não a ele.  e) O professor elogiou a todos.

 

05. Assinale a frase em que o objeto direto é pleonástico:

a) A borboleta negra, encontrei–a à noite.  b) Eu a sacudi de novo.  c) Fiquei a olhar o cadáver com simpatia.

d) Um golpe de toalha rematou a aventura.  e) Vi dali o retrato de meu pai.

 

CANÇÃO DO VENTO E DA MINHA VIDA

O vento varria as folhas,

O vento varria os frutos,

 O vento varria as flores...

E a minha vida ficava

Cada vez mais cheia

De frutos, de flores, de folhas.

O vento varria as luzes

O vento varria as músicas,

O vento varria os aromas...

E a minha vida ficava

Cada vez mais cheia

De aromas, de estrelas, de cânticos.

O vento varria os sonhos

E varria as amizades...

O vento varria as mulheres.

E minha vida ficava

Cada vez mais cheia

De afetos e de mulheres.

O vento varria os meses

E varria os teus sorrisos...

O vento varia tudo!

             E minha vida ficava

             Cada vez mais cheia

             De tudo.

 

06. No poema, a expressão "minha vida" refere-se à vida

(A) da amada.  (B) da natureza.  (C) das mulheres.   (D) do eu-lírico.

07. Nos três primeiros versos – "O vento varria as folhas, / O vento varria os frutos, / O vento varria as flores..." –, a semelhança sonora das palavras,

(   ) cria musicalidade no poema.  (B) elabora uma prosa poética.   (C) constrói imagens desconhecidas.

(D) elimina o ritmo do poema.

 

08. Pode-se afirmar que "Canção do vento e da minha vida" é um poema porque

 

(A) está estruturado em frases e parágrafos repetidos.   (B) está organizado em versos com ritmo e sonoridade.

(C) conta, em linguagem figurada, uma história de amor.   (D) compara vida e natureza alterando a estrutura das estrofes.

09. A leitura do poema sugere que a vida

(A) acumula experiências.

(B) esvazia os dias.

(C) destrói os sonhos.

(D) devasta a natureza. 


Gabarito 1A, 2A, 3E, 4B, 5A, 6D, 7A, 8A, 9C.

sábado, 17 de novembro de 2012

 Avaliação de leitura para 6º ano com gabarito (projeto Araribá)


Indo para a escola nova

Lá estava eu. Ainda me lembro...

Desci do carro e dei de cara com o novo. Segui pela rua, em linha reta. Ela me parecia muito maior do que ontem, quando fiz o mesmo trajeto de mãos dadas com minha mãe.

Mas, naquela hora, estava só. A cidade de São Paulo que eu via sempre da janela do carro estava agora sob meus pés, ao alcance da minha mão...

Estava por minha conta, com minha mochila nas costas rumo ao meu primeiro dia de aula na escola nova. Estava por minha conta... Era estranho. Não havia ninguém para me dizer o que fazer. Eu não sabia se devia estar assustado, mas estava feliz, sentindo-me muito importante.

Era muito interessante ver aquelas pessoas apressadas. Algumas comiam enquanto andavam.

Acho que não tinham almoçado como eu... Outras paravam nos pequenos bares e compravam seus lanches recheados de ketchup e mostarda com refrigerante. Refrigerante! Não resisti quando dei com o olho naquele cartaz da Coca-Cola: a garrafa inclinada, derramando o líquido escuro no copo gelado... Parecia diferente de todas as outras que eu já tinha bebido. Entrei na lanchonete e resolvi começar a gastar o meu dinheiro do lanche comprando uma Coca-Cola gelada de garrafinha. O copo era igualzinho ao da foto.

Achei o máximo poder imitar a imagem e fazer o que "me dava na telha".

Precisei sentar no banquinho até acabar com o refrigerante. Julguei que não daria muito certo sair com aquela embalagem de vidro na mão.

Ao meu lado, estava um casal – também influenciado pela propaganda – combinando o que serviriam na barraquinha que eles montavam todos os anos na festa da igreja da padroeira do bairro. Eu me perdi prestando atenção naquela conversa. Eles falavam muito alto e de um jeito engraçado. Quando eu ouvi o homem – com aquela voz cantada – perguntar se ela achava que o sucesso da festa se repetiria, pensei que eu poderia estar diante de um dos exemplos que minha professora de português ensinou no ano passado...

Mas quando ela respondeu, cheia de segurança: "Claro, belo, nóis é da Mooca!", eu tive a certeza. Senti saudades da professora, da escola...

Da escola! Quase caí da banqueta!

O relógio da parede denunciou meu erro... Guardei a carteira na mochila e saí correndo rua afora. Atravessei e me vi diante da passarela que me levaria à estação do metrô, às catracas, ao trem... Cheguei a tremer sem saber se era por estar sozinho ou por pavor de chegar atrasado.

Passei meu bilhete, corri escada abaixo; o trem parou, entrei pela porta, que na hora me pareceu uma boca de leão, e sentei. Agora é só esperar...

 

SOARES, Lourdinha. Texto elaborado pela autora para fins didáticos.

Cópia autorizada.

1. O texto que você acabou de ler é uma crônica. Leia as alternativas a seguir e assinale as que apresentam características de crônica:

( ) É um texto narrativo.

( ) A presenta, como assunto, um acontecimento do dia a dia.

( ) O final é sempre um "final feliz".

( ) O s personagens são sempre adultos.

( ) Muitas vezes, a crônica utiliza-se do humor.

 

2. A ação, nos textos narrativos, apresenta quatro momentos. Identifique-os no texto.

A situação inicial:

O conflito:

O clímax:

O desfecho:

 

3. Em relação ao tempo e ao espaço:

a) Em que cidade e em que estado se desenrola a ação?

b) O narrador cita um antigo bairro da cidade de São Paulo. Mesmo que você nunca tenha ouvido falar nele, dá para descobrir. Qual é?

c) Onde o narrador se encontra no momento da ação?

d) Qual é o tempo da narrativa: presente ou passado?

e) Em que momento do dia se passa a ação?

 

4. No texto, o narrador menciona um exemplo de linguagem não verbal. Identifique esse trecho e justifique a sua escolha.

 

5. Marque V nas alternativas verdadeiras e F nas falsas.

( ) O narrador é do sexo feminino.

( ) O texto está em 3a pessoa.

( ) Quando o narrador escuta o casal falando "meio cantado" e ouve a  resposta "meio italianada" que a mulher dá, lembra-se da professora de português do ano passado ensinando as variações da linguagem. A maneira de falar dos moradores da Mooca é decorrente do grande número de imigrantes italianos que formaram o bairro.

( ) O casal que estava ao lado do narrador também bebia Coca-Cola.

( ) O narrador disse: "entrei pela porta, que na hora me pareceu uma boca de leão", porque

havia um grande adesivo de leão na porta do trem.

 

 

6. O que o narrador quis dizer com "O relógio da parede denunciou meu erro"?

 

7. O narrador não conta como foi a sua chegada à escola. Como você gostaria que fosse esse episódio?

 

Gabarito:

1.

(X) É um texto narrativo.

(X) Apresenta, como assunto, um acontecimento do dia a dia.

( ) O final é sempre um "final feliz".

( ) Os personagens são sempre adultos.

(X) Muitas vezes, a crônica utiliza-se do humor.

 

2.

A situação inicial: O começo da descrição da história.

O conflito: O personagem, encantado com as novidades, vai se distraindo e esquece o seu objetivo – pegar o metrô e chegar à escola sem atraso.

O clímax: Ao lembrar-se da professora e da escola, o personagem volta à realidade e percebe o atraso. Precisa correr.

O desfecho: Consegue chegar ao trem, senta e espera.

3.

a) São Paulo / São Paulo.

b) Mooca.

c) Numa estação de metrô e numa rua próxima.

d) Passado. O narrador usa verbos indicando o tempo passado; e, logo no início, diz: "Ainda me lembro...".

e) Após o horário de almoço. O narrador diz: "Acho que não tinham almoçado como eu...".

4.

O trecho é "Não resisti quando dei com o olho naquele cartaz da Coca-Cola: a

garrafa inclinada, derramando o líquido escuro no copo gelado... Parecia diferente

de todas as outras que eu já tinha bebido. Entrei na lanchonete e resolvi começar a

gastar o meu dinheiro do lanche comprando uma Coca-Cola gelada de garrafinha.

O copo era igualzinho ao da foto. Achei o máximo poder imitar a imagem e fazer o

que 'me dava na telha".

Neste trecho, o narrador não comenta ter lido nada no cartaz, mas o que viu foi suficiente para motivá-lo a entrar e beber a Coca-Cola.

 

5.

(F) O narrador é do sexo feminino.

(F) O texto está em 3a pessoa.

(V) Quando o narrador escuta o casal falando "meio cantado" e ouve a resposta "meio italianada" que a mulher dá, lembra-se da professora de português do ano passado ensinando as variações da linguagem. A maneira de falar dos moradores da Mooca é decorrente do grande número de imigrantes italianos que formaram o bairro.

(V) O casal que estava ao lado do narrador também bebia Coca-Cola.

(F) O narrador disse: "entrei pela porta, que na hora me pareceu uma boca de leão", porque

havia um grande adesivo de leão na porta do trem.

 

6. Quando o menino se lembra da professora e da escola do ano anterior, volta sua atenção para o que deveria fazer: pegar o metrô para chegar à nova escola. Com certeza, olhou para o relógio, fixado na parede, e viu que estava atrasado. Percebeu que tinha errado: não deveria ter parado na lanchonete.

 

7. Resposta pessoal.

Avaliação de leitura e escrita 6º ano com gabarito (projeto Araribá)

A espada

Uma família de classe média alta. Pai, mulher, um filho de sete anos. É a noite do dia em que o filho fez sete anos. A mãe recolhe os detritos da festa. O pai ajuda o filho a guardar os presentes que ganhou dos amigos. Nota que o filho está quieto e sério, mas pensa: "É o cansaço". Afinal ele passou o dia correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e sorvete, brincando com os convidados por dentro e por fora da casa. Tem que estar cansado.

— Quanto presente, hein, filho?

— É.

— E esta espada. Mas que beleza. Esta eu não tinha visto.

— Pai...

— E como pesa! Parece uma espada de verdade. É de metal mesmo. Quem foi que deu?

— Era sobre isso que eu queria falar com você. O pai estranha a seriedade do filho. Nunca o viu assim. Nunca viu nenhum garoto de sete anos sério assim. Solene assim. Coisa estranha... O filho tira a espada da mão do pai. Diz:

— Pai, eu sou Thunder Boy.

— Thunder Boy?

— Garoto Trovão.

— Muito bem, meu filho. Agora vamos pra cama.

— Espere. Esta espada. Estava escrito. Eu a receberia quando fizesse sete anos.

O pai se controla para não rir. Pelo menos a leitura de história em quadrinhos está ajudando a gramática do guri. "Eu a receberia..." O guri continua.

— Hoje ela veio. É um sinal. Devo assumir meu destino. A espada passa a um novo Thunder Boy a cada geração. Tem sido assim desde que ela caiu do céu, no vale sagrado de Bem Tael, há sete mil anos, e foi empunhada por Ramil, o primeiro Garoto Trovão. O pai está impressionado. Não reconhece a voz do filho. E a gravidade do seu olhar. Está decidido. Vai cortar as histórias em quadrinhos por uns tempos.

— Certo, filho. Mas agora vamos...

— Vou ter que sair de casa. Quero que você explique à mamãe. Vai ser duro para ela. Conto com você para apoiá-la. Diga que estava escrito. Era o meu destino.

— Nós nunca mais vamos ver você? — pergunta o pai, resolvendo entrar no jogo do filho enquanto o encaminha, sutilmente, para a cama.

— Claro que sim. A espada do Thunder Boy está a serviço do bem e da justiça. Enquanto vocês forem pessoas boas e justas poderão contar com a minha ajuda.

— Ainda bem — diz o pai.

E não diz mais nada. Porque vê o filho dirigir-se para a janela do seu quarto, e erguer a espada como uma cruz, e gritar para os céus "Ramil!". E ouve um trovão que faz estremecer a casa. E vê a espada iluminar-se e ficar azul. E o seu filho também. O pai encontra a mulher na sala. Ela diz:

— Viu só? Trovoada. Vá entender este tempo.

— Quem foi que deu a espada pra ele?

— Não foi você? Pensei que tivesse sido você.

— Tenho uma coisa pra te contar.

— O que é?

— Senta, primeiro.

L. Fernando Veríssimo.

 

1 Qual alternativa mostra a principal intenção dessa crônica?

a) Criticar o excesso de presentes que as crianças

de classe média alta ganham em seus aniversários.

b) Demonstrar que os pais nunca acreditam em

seus filhos.

c) Narrar acontecimentos fictícios vividos por menino que recebe uma espada mágica ao fazer sete anos.

 

2 Quem são as personagens dessa crônica?

 

3 A crônica gira em torno de um segredo que é revelado ao pai pelo menino.

a) Por que o pai não acredita nessa revelação?

b) Em que momento do texto o pai passa a acreditar no filho?

 

4 O pai identifica dois efeitos diferentes que a leitura de histórias em quadrinhos provocou no filho. Quais são eles?

 

5 Copie do texto o trecho que indica o tempo e o lugar em que se passa a ação da história.

 

6 Identifique os quatro momentos principais da ação seguindo este esquema:

Situação inicial  - conflito – clímax – desfecho.

 

7 Que tipo de linguagem costuma ser mais utilizada nas conversas entre pai e filho: formal ou informal? E nessa crônica, que linguagem predomina nas falas do filho? Por que isso ocorre?

 

8 Releia.

"O guri continua."

A palavra guri é muito comum no Rio Grande do Sul e significa "menino". Que tipo de variedade linguística ocorre nessa situação?

 

9 Produção textual

Escreva uma continuação dessa crônica, imaginando como seria a primeira aventura do menino depois de ter se transformado em Thunder Boy. Na elaboração do texto, lembre-se de incluir os quatro momentos da narrativa:

situação inicial;

um problema que altera a situação inicial e desencadeia a ação da história;

o momento de maior tensão;

conclusão da história e solução do problema.

 

Gabarito

1 Alternativa c.

2 O pai, a mãe e o menino.

3 a) O pai não acredita nessa revelação porque super-heróis e espadas mágicas não existem no mundo real.

b) O pai passa a acreditar no filho quando o menino ergue a espada, grita "Ramil!" e, depois de um trovão, a espada e ele ficam azuis.

4 Inicialmente, ele identifica um efeito positivo, pois os quadrinhos estariam "ajudando a gramática do guri". Em seguida, estranhando o comportamento do filho, pensa em cortar essas histórias por um tempo.

5 Tempo: "É a noite do dia em que filho fez sete anos". Espaço: "Afinal ele passou o dia correndo de um lado para o outro, comendo cachorro-quente e sorvete, brincando com os convidados por dentro e por fora da casa."

6 Situação inicial: ao final de uma festa de aniversário, enquanto a mãe limpa a casa, pai e filho guardam os presentes. Conflito: o menino revela ao pai que é o Thunder Boy. Clímax: o menino levanta sua espada, grita "Ramil!" para os céus e ele e a arma

ficam azuis. Desfecho: o pai conversa com a mãe sobre a espada e diz que tem algo para contar a ela.

7 Espera-se que os alunos percebam que costuma ser utilizada a linguagem informal. Na crônica, predomina a linguagem formal nas falas do filho, pois o menino pretende fazer uma séria revelação sobre sua verdadeira identidade.

 

8 Ocorre uma variedade regional, pois se trata de uma palavra utilizada em uma região específica do país.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Avaliação de leitura para 5º/6º ano com gabarito

 

O pastor e o lobo

 

Um pastor costumava levar seu rebanho para bem longe da aldeia. Fazia então uma brincadeira de mau gosto:

– Socorro! Socorro! – gritava. Os lobos estão atacando os meus carneiros! As pessoas largavam o que estavam fazendo e corriam para ajudá-lo.

O pastor torcia-se de rir, pois não havia lobo algum.

Um dia apareceram lobos de verdade. Enquanto eles devastavam o rebanho, o pastor, horrorizado, gritava:

– Socorro! Socorro! Corram, senão vão chegar tarde! As pessoas pouco se incomodaram. Pensavam que o gozador estava fazendo mais uma das suas. E assim, ele perdeu todos os seus carneiros. Triste, disse ele com seus botões:

– Os mentirosos só ganham uma coisa: não serem acreditados nem quando dizem a verdade.

(GÄRTNER, Hans; ZWERGER, Lisbeth)

01. Em "Enquanto eles devastavam o rebanho...", o termo sublinhado refere-se a

(A) lobos.   (B) carneiros.   (C) mentirosos.   (D) vizinho

02. Em "... o gozador estava fazendo mais uma das suas.", a expressão destacada

significa no texto

(A) realizar o trabalho do dia-a-dia.

(B) levar o rebanho para longe da aldeia.

(C) atacar todos os carneiros do rebanho.

(D) fazer brincadeira de mau gosto.

03. Pelo final da história, você pode entender que o pastor aprendeu que

(A) "A mentira tem pernas curtas."

(B) "Quem tudo quer tudo perde."

(C) "A ovelha má põe o rebanho a perder."

(D) "Quem desdenha quer comprar."

04. O pastor dessa história é

(A) mentiroso e gozador.

(B) medroso e preguiçoso.

(C) solidário e brincalhão.

(D) alegre e respeitoso.

05. Os vizinhos não confiavam mais no pastor, porque ele

(A) resolvia sozinho os seus problemas.

(B) gritava por qualquer coisa.

(C) fingia que os lobos o atacavam.

(D) tinha muito medo dos lobos.

06. No trecho "– Socorro! Socorro! gritava. Os lobos estão atacando os meus

carneiros!", o travessão indica o início da

(A) queixa do mentiroso.

(B) fala das pessoas.

(C) reclamação da vizinhança.

(D) gritaria do pastor.

Por que alguns animais comem pedras?

 

Alguns animais têm hábitos que podemos considerar curiosos... Os gatos, por exemplo, se lambem para limpar o pêlo. Já os cachorros instintivamente procuram comer certas ervas quando estão sentindo algum mal-estar. Mas tem bicho com hábitos ainda mais intrigantes, como comer pedras! É isso aí! E olha que, em vez de

fazê-los passar mal, as pedras exercem funções úteis dentro do organismo.

As pedras engolidas por certos animais são chamadas gastrólitos, que quer dizer 'pedras do estômago'. É dentro deste órgão que elas ficam armazenadas e ajudam a triturar os alimentos e a limpar as paredes estomacais dos parasitos que a infestam. Além disso, as pedras aliviam a sensação de fome durante longos períodos em que os bichos precisam ficar sem comer, já que ocupam um bom lugar em seu organismo.

Crocodilos, pingüins, focas e leões-marinhos, entre outros animais aquáticos, estão na lista dos engolidores de pedra.

Mas não pensem que os bichos engolem qualquer pedra que vêem pela frente. Eles

escolhem com muito cuidado as que vão para sua barriga. Valem as mais lisinhas e bem arredondadas.

(SALVATORE, S. Por que alguns animais comem pedra? Ciência Hoje das Crianças,

Rio de Janeiro, n. 141, nov. 2003. Adaptação.)

07. Os animais que comem pedras escolhem as que são

(A) arredondadas.

(B) macias.

(C) grandes.

(D) pontudas.

08. Em "em vez de fazê-los passar mal", o termo destacado refere-se a

(A) animais que comem pedras.

(B) cachorros que comem certas ervas.

(C) gatos que se lambem para limpar o pêlo.

(D) parasitos que infestam os animais.

09. Em "Mas tem bicho com hábitos ainda mais intrigantes, como comer pedras!", a

palavra "intrigante" quer dizer

(A) ruim.

(B) estranho.

(C) saudável.

(D) doentio

 

10. Esse texto que você leu

(A) descreve como alimentar os animais doentes.

(B) informa curiosidades sobre alimentação de alguns animais.

(C) apresenta animais que precisam comer ervas todo o tempo.

(D) explica como os gatos e cachorros se alimentam.

 

11. Além de triturar os alimentos, as pedras também são úteis porque

(A) limpam as paredes do estômago e aliviam a sensação de fome.

(B) limpam o pêlo e absorvem vitaminas.

(C) aliviam o mal-estar e limpam as paredes do estômago.

(D) ajudam a digerir ervas e matam a fome.

 

12. O texto "Por que alguns animais comem pedras?" serve para

(A) contar uma história de animais.

(B) informar sobre os hábitos curiosos de alguns animais.

(C) dar uma notícia sobre animais em extinção.

(D) informar sobre animais de estimação.

 

Salvem os filhotes!

Cientistas se unem para proteger animais selvagens em extinção

Ana Maria Azevedo

Em nome dos filhotes mostrados nesta página e de milhões de outros em todo o planeta, centenas de cientistas de vários países estão este mês em Bangcoc, a capital da Tailândia. Eles participam da reunião da Convenção Internacional de Espécies Ameaçadas (Cities), um nome complicado para um problema difícil ainda: impedir que animais selvagens sejam mortos ou aprisionados. Todos os dias, filhotes como estes são ameaçados por caçadores. A Cities existe para criar leis que evitem o desaparecimento de animais e plantas.

Os pandas-gigantes estão entre os animais protegidos pelas Cities. Hoje, seu

comércio é proibido e punido com muito rigor na China, terra natal desses ursos que de tão fofos mais parecem feitos de pelúcia.A mesma proteção é dada aos ainda mais raros pandas – vermelhos, também nativos da China e do vizinho Nepal. A Cities protege os orangotangos, os chimpanzés e os gorilas, mas eles ainda precisam de muita ajuda para não serem extintos. O mesmo vale para os felinos, como os tigres, os leões, os chitas e os muito raros gatos-pescadores, encontrados apenas à beira de alguns poucos rios na Ásia. Os cientistas esperam que desta reunião saiam medidas para proteger, principalmente, os tigres.

 

13. A reunião dos cientistas da Cities vai acontecer

(A) no Nepal. (B) na China. (C) em Bangcoc. (D) na capital da China.

 

14. Em "Eles participam da reunião da Convenção Internacional de Espécies Ameaçadas (Cities)," o termo sublinhado refere-se à palavra

(A) filhotes. (B) outros. (C) países. (D) cientistas.

 

15. A notícia acima tem como assunto principal informar sobre

(A) os gatos-pescadores encontrados nos rios da Ásia.

(B) a realização do encontro da "Convenção Internacional das Espécies Ameaçadas."

(C) a luta para proteger os tigres e os chitas.

(D) os animais protegidos pela China.

 

16. A Cities existe para que possa

(A) procurar animais raros em países distantes como a China.

(B) criar leis que impeçam o desaparecimento de animais e plantas.

(C) denunciar os países que protegem o meio ambiente.

(D) levar para o Zoológico animais em extinção.


GABARITO: 1A , 2D, 3ª, 4A, 5C, 6D, 7A, 8A, 9B, 10B, 1A, 12B 13C, 14D, 15B, 16B.

 

 

 

 

 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Interpretação de texto com gabarito – Ensino Médio

Cidadania e igualdade

Mais do que em outras épocas da nossa história, o momento em que ingressamos num novo século exige a construção da cidadania e a implementação dos direitos humanos como tarefa de urgência. Realizá-la implica uma série de atitudes que envolvem, antes de mais nada, o indivíduo, o seu grupo, a comunidade e os diversos segmentos da sociedade. Impõe-se a cada pessoa o desafio de acreditar - ou voltar a acreditar, se perdeu tal crença - na possibilidade de uma sociedade justa e solidária, exercitando uma nova consciência crítica, conhecendo a realidade em suas várias nuances e mudando o que precisa ser mudado para uma vida melhor.

Ter consciência crítica significa também saber analisar, com realismo, as causas e os efeitos das situações que precisam ser enfrentadas, para, a partir dessa atitude, descobrir os melhores caminhos na busca da transformação social, política, econômica e cultural. Significa, do mesmo modo, abrir-se para as mudanças e capacitar-se, de todas as formas, para absorvê-las. Há hoje cada vez mais espaços para ações de parceria voltadas ao desenvolvimento sustentado e à realização dos direitos humanos.

O desafio apresenta-se de duas formas. De um lado, é preciso abrir-se para além dos círculos fechados em que as pessoas normalmente vivem, estimulando o respeito e a cooperação por uma sociedade com menores desigualdades, e de outro, para exercer o direito de cobrar das instituições do Estado a sua responsabilidade na preservação dos direitos humanos. O desafio essencial de cada um de nós é e sempre será fazer respeitar a nossa condição de ser humano vocacionado a uma vida digna e solidária.

O princípio de igualdade é a base da cidadania e fundamenta qualquer constituição democrática que se proponha a valorizar o cidadão. Não é diferente com a nossa. Na Constituição de 1988, o direito à igualdade destaca-se como tema prioritário logo em seu artigo 5º : ''Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)''
(Guia Cidadania e Comunidade)



01) A realização da ''tarefa de urgência'', de que trata o primeiro parágrafo do texto, exige
A) iniciativas enérgicas por parte do poder estatal.
B) a defesa do convívio em círculos sociais restritos.
C) uma nova reforma constitucional.
D) uma alteração no fundamento da Constituição de 1988.
E) novas atitudes dos indivíduos e dos grupos sociais.



02) Considere as seguintes afirmações:
I. As ''duas formas'' de desafio de que trata o 3o parágrafo acentuam a importância do papel da iniciativa do Estado.
II. A frase Não é diferente com a nossa, no penúltimo parágrafo, lembra que o princípio da igualdade é básico também na Constituição brasileira.
III. O direito à igualdade, tratado no artigo 5o da Constituição de 1988, é amplo em relação aos cidadãos brasileiros e restrito em relação a todos os demais. 

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
A) I, somente.
B) II, somente.
C) I e II, somente.
D) II e III, somente.
E) I, II e III.



03) O texto manifesta a necessidade premente de se evitar
A) uma análise realista das causas e efeitos das situações que precisam ser enfrentadas.
B) a prática de cobrar de setores do Governo suas responsabilidades constitucionais.
C) a tendência de se viver no interior de círculos sociais fechados e estanques.
D) a discriminação social, a não ser nos casos previstos no artigo citado da atual Constituição.
E) qualquer desafio que diga respeito a mudança de atitude ou de hábitos tradicionais.

04) No contexto do 1o parágrafo, os elementos que constituem a enumeração o indivíduo, o seu grupo, a comunidade e os diversos segmentos sociais
A) estão dispostos numa ordem casual e arbitrária.
B) obedecem à sequência lógica do mais geral para o mais particular.
C) são todos eles alternativos e excludentes entre si.
D) estão dispostos numa progressão do particular para o geral.
E) são todos eles sinônimos entre si.



05) Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma frase do texto em:
A) em suas várias nuances = em seus diversos aspectos.
B) implementação dos direitos humanos = preservação da assistência humanitária.
C) vocacionado a uma vida solidária = ambientado no regime da privacidade.
D) tema prioritário = questão de alguma relevância.
E) inviolabilidade do direito à vida = protelação da garantia de vida.

06) A frase "Ter consciência crítica significa também saber analisar, com realismo, as causas e os efeitos das situações, que precisam ser enfrentadas"articula o segundo ao primeiro parágrafo. Considerando-se essa articulação, a palavra também tem o sentido de
A) ainda assim.
B) apesar de tudo.
C) além disso.
D) sobretudo.
E) antes de mais nada.



07) Está correta a grafia de todas as palavras do seguinte comentário sobre o texto:
A) Uma das iniciativas encontornáveis da cidadania está em se ezercer a consciência crítica, aplicada aos fatos da realidade.
B) Recusando os privilégios dos que se habituaram a viver em grupos autônomos, o texto propõe o acesso de todos a todas as instâncias
sociais.
C) Ninguém deve se ezimir de cobrar do Estado a prezervação do princípio de igualdade como um direito básico da cidadania.
D) Constitue dever de todos manter ou readquirir a crença em que seja possível a vijência social dos princípios da igualdade e da solidariedade.
E) O que se atribue a um cidadão, como direito básico, deve constituir-se em direito básico de todos os cidadãos, indescriminadamente.

08) As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na seguinte frase:
A) É uma tolice imaginar-se que não se devam satisfações àqueles que não pertençam ao âmbito do nosso próprio grupo social.
B) Não nos cabem, nos dias que correm, ignorar o fato de que novas atitudes são absolutamente necessárias a uma nova ordem social.
C) A base da cidadania se firmam nos princípios que postulam a inviolabilidade dos direitos básicos de todo cidadão.
D) Assim como nas dos outros países, encontram-se em nossa Constituição, em palavras que não deixam dúvida, o princípio democrático da igualdade.
E) As duas formas em que se apresentam para nós o desafio de acreditar na igualdade são a abertura para os outros e a vigilância quanto às funções do Estado.



09) Transpondo-se para a voz passiva a frase "O desafio essencial 
será fazer respeitar a nossa condição de ser humano", o segmento destacado será substituído por
A) fazer com que respeitemos.
B) fazermo-nos respeitados.
C) ter feito respeitar.
D) fazer ser respeitada.
E) fizermos respeitá-la.



10) Está clara e correta a redação da seguinte frase:
A) Viver em círculos fechados é o que muita gente gosta apesar de serem pouco beneficiados em razão disto.
B) Quando se obedece princípios de igualdade a cidadania de que todos almejamos torna-se não apenas provável quanto possível.
C) É bem melhor gozar de um direito coletivamente do que cada um por si, o mesmo ocorrendo com os demais.
D) Verifica-se hoje muitas ações de parceria, onde a meta é o desenvolvimento sustentado, além de ser voltado à realização dos direitos humanos.
E) Se há algumas razões para que se tenha deixado de crer na possibilidade de uma sociedade justa, há muitas mais para que se aceite o desafio
de voltar a crer.

Gabarito:
 01 - E   02 – B  03 – C  04 – D  05 – A  06 - C   07 – B  08 - A  09 – D  10 - E

 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Avaliação de leitura – Ensino Fundamental, com gabarito

TEXTO I

Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na  pesca,  em  determinados  ofícios 5 mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos. (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)

1) Segundo o autor, os antigos moradores da terra: 
a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. 
b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca. 
c) não gostavam de atividades rotineiras. 
d) não colaboraram com a indústria extrativa. 
e) levavam uma vida sedentária.

2) "Trabalho acurado" (l. 6) é o mesmo que: 
a) trabalho apressado   b) trabalho aprimorado    c) trabalho lento 
d) trabalho especial   e) trabalho duro

3) Na expressão "tendência espontânea" (/. 7), temos uma: 
a) ambiguidade   b) cacofonia   c) neologismo   d) redundância   e) arcaísmo

4) Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram: 
a) os portugueses   b) os negros   c) os índios   d) tanto os índios quanto os negros 
e) a miscigenação de portugueses e índios

5) Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a):  
a) disposição   b) responsabilidade   c) inteligência  d) paciência    e) orgulho 

TEXTO II

Com todo o aparato de suas hordas guerreiras, não conseguiram as bandeiras realizar jamais a façanha levada a cabo pelo boi e pelo vaqueiro. Enquanto que aquelas, no desbravar, sacrificavam indígenas aos milhares, despovoando  sem  fixarem-se,  estes  foram 5 pontilhando de currais os desertos trilhados, catequizando o nativo para seus misteres, detendo-se, enraizando-se. No primeiro caso era o ir e voltar; no segundo, era o ir-e-ficar. E assim foi o curral precedendo a fazenda e o engenho, o vaqueiro e o lavrador, realizando uma obra de conquista dos altos sertões, exclusive a pioneira. (José Alípio Goulart, in Brasil do Boi)

6) Segundo o texto: 
a) tudo que as bandeiras fizeram foi feito também pelo boi e pelo vaqueiro. 
b) o boi e o vaqueiro fizeram todas as coisas que as bandeiras fizeram. 
c) nem as bandeiras nem o boi e o vaqueiro alcançaram seus objetivos. 
d) o boi e o vaqueiro realizaram seu trabalho porque as bandeiras abriram o caminho. 
e) o boi e o vaqueiro fizeram coisas que as bandeiras não conseguiram fazer.

7) Com relação às bandeiras, não se pode afirmar que: 
a) desbravaram    b) mataram  c) catequizaram   d) despovoaram   e) não se fixaram

8) Os índios foram: 
a) maltratados    b) aviltados   c) expulsos   d) presos   e) massacrados

9) O par que não caracteriza a oposição existente entre as bandeiras e o 
boi e o vaqueiro é: 
a) aquelas (/. 3) / estes (/. 4) 
b) ir-e-voltar (/. 6/7) / ir-e-ficar (/. 7) 
c) no primeiro caso (/. 6) / no segundo (/. 7) 
d) enquanto (/. 3) / e assim [1.7)  
e) despovoando (/. 4) / pontilhando (/. 5)

10) "...catequizando o nativo para seus misteres..." Das alterações feitas na 
passagem acima, a que altera basicamente o seu sentido é: 
a) doutrinando o indígena para seus misteres 
b) catequizando o aborígine para suas atividades 
c) evangelizando o nativo para seus ofícios 
d) doutrinando o nativo para seus cuidados 
e) catequizando o autóctone para suas tarefas

11) O elemento conector que pode substituir a preposição com (/. 1),  mantendo o sentido e a coesão textual, é: 
a) mesmo   b) não obstante    c) de   d) a respeito de   e) graças a

12) "...o aparato de suas hordas guerreiras..." sugere que as conquistas dos 
bandeirantes ocorreram com: 
a) organização e violência   b) rapidez e violência   c) técnica e profundidade 
d) premeditação e segurança  e) demonstrações de racismo e violência


1- c 2- b  3- d  4- c 5- b  6- e  7- c  8- e  9- d  10- d  11- b  12- a